quinta-feira, 26 de abril de 2012

O medo dá lugar ao espírito de luta. Segue a greve.

A fala do dirigente do Simp

Fala o professor Adriano

Um auditório lotado decide pela continuidade do movimento

Reunidos no auditório do Pelotense, os professores, mesmo receosos de possíveis represálias, decidem continuar em greve enquanto o governo se recusar a negociar. Haverá manifestações na quinta e na sexta-feira , e uma nova assembleia na semana que vem.

Por Maribel Felippe

terça-feira, 24 de abril de 2012

Marcha da indignação passeia pelas ruas da cidade

A marcha inicia ana Bento e toma a Deodoro
Fazendo a luta
O piso é lei
Professora toma a palavra
Pelo caminho, a comunidade vai sendo esclarecida
Fala o Éverton Barboza, do Simp
A marcha segue pela Voluntários
Do alto do Edifício Princesa se vê a marcha avançando pela Anchieta
O movimento se espalha
e segue rumo à praça e à prefeitura.
Por Maribel Felippe

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O bardo morre todos os dias

O autor na capa de uma publicação antiga
Em 23 de abril de 1616, há 396 anos, morria William Shakespeare, o maior autor de língua inglesa. Dono de brilhantes textos presentes em tragédias, comédias e poemas, escritos que têm contribuído para alçar a língua inglesa a importantes postos na literatura universal, pode-se dizer que Shakespeare morre um pouco todos os dias, dada a quantidade de bobagens a ele atribuídas nas redes sociais. Nestes tempos de cultura fácil, a internet é pródiga em "citações shakesperianas", principalmente via Facebook. Pobre Shakespeare! Se vivo fosse, morreria de vergonha.
Mas celebremos o Bardo!
Abaixo, algumas das citações VERDADEIRAS, de Shakespeare, retiradas do Livro das Citações Shakespeare de A a Z, uma seleção de Sérgio Faraco, editada pela L&PM Pocket.
A todos, teu ouvido; a voz, a poucos. ( em Hamlet)
A imagem da morte deve ser como um espelho que nos ensina ser a vida apenas um sopro passageiro. ( em Péricles)
Para os mortos, não há ferrolho. ( em  Cimbelino)
A morte, esse inverno... ( em A famosa história da vida do Rei Henrique VIII) 
Quando não pode a lei fazer justiça, é legal impedir que seja injusta. ( em Vida e morte do Rei João)
Lábios, fazei cessar o amargo verbo, pondo fim à linguagem. ( em Timão de Atenas)
As coisas em si mesmas não são nem boas nem más, é o pensamento que as torna desse ou daquele jeito. ( em Hamlet)
Por Maribel Felippe

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Greve: o movimento recrudesce a cada dia

Na manhã calma de outono, a praça

é tomada pelo povo,

que ganha as ruas

e marca seu território.

A voz ganha os microfones, na fala do Éverton.

Uma comissão tenta o contato com o governo para protocolar um pedido de resposta.

A professora Tânia é barrada pela guarda e mostra-se bastante emocionada.

O professor Rogério, pai de aluno,  doutor em educação, é recebido na prefeitura e traz a promessa de um futuro encontro entre governo e sindicato, sem data aprazada, no entanto. Sua fala expressa decepção com a falta de acolhida por parte do executivo.

A Samu é chamada a atender a professora que passara mal ao ser impedida de entrar.

Em sua fala, a professora Régia, vice-presidente do Conselho Municipal de Educação, expressa o total apoio da entidade ao movimento.

O professor Ricardo, presidente do Cacs, fala sobre a possibilidade do Fundeb ser utilizado para garantir a melhoria da educação através da valorização de seus profissionais, vez que a arrecadação deste fundo, na nossa cidade, é bastante expressiva, o que deveria redundar em condições mais vantajosas aos professores.

Por Maribel Felippe

terça-feira, 17 de abril de 2012

Pais e mães de alunos da Escola João da Silva debatem a greve dos professores

Pais e mães falam de suas preocupações


e recebem os devidos esclarecimentos.

Assinando a presença.
Estamos na luta.

Os professores da Escola João da Silva Silveira juntamente com os demais professores de Pelotas permanecem em greve pela aplicação da Lei do Piso Nacional Salarial da categoria. A referida lei foi aprovada em 2008 e estabelece que, atualmente nenhum professor pode ganhar menos que R$ 1.451,00 para 40 horas e R$ 725,50 para 20 horas. Na época de sua aprovação por unanimidade pelo congresso nacional, 5 governadores, entre eles a então governadora do Rio Grande do Sul, entraram na justiça pedindo que a lei fosse considerada inconstitucional. Em 2010 o Supremo Federal validou a lei e definiu que a mesma fosse colocada em prática imediatamente, no entanto até hoje o a prefeitura de Pelotas ainda não implantou o piso dos professores mantendo como salário padrão dos professores o valor de R$ 331, 89 que somados as vantagens que alguns professores têm, aproxima-se do salário mínimo. Esta situação foi debatida na reunião que a escola realizou com mães, pais e responsáveis pelos alunos no dia 16 de abril, pela manhã, na Comunidade Jesus Operário. Durante a reunião os pais e mães presentes colocaram sua preocupação com a falta de aulas e os efeitos que pode ter na educação de seus filhos e que por isso querem que o Prefeito resolva o quanto antes o impasse estabelecido para que a situação se normalize e também se colocaram a disposição para acompanharem os professores nas atividades do movimento, além de proporem atividades a serem realizadas na comunidade para sensibilizar o prefeito. Por este motivo A Escola João da Silva Silveira convida toda a comunidade escolar para participar do ato público que será realizado no dia 19 de abri, às 9 horas, na praça Coronel Pedro Osório em frente a Prefeitura, é o momento de mostrar que os pais e mães não estão satisfeitos com a situação causada pela greve dos professores e cobrar dos responsáveis uma solução urgente para que as aulas retorne ao normal. Sairá um ônibus da escola às 8:15 horas para o ato e retornará às 11 horas, podem ir os pais, mães e responsáveis pelos  de alunos da nossa escola.

Prof Ricardo Moreira
Diretor

Manhã polêmica: mobilização na Praça Coronel Pedro Osório busca apoio da comunidade

Duglas Bessa, presidente do Simp

Os estudantes tentam ser recebidos pelo prefeito, são barrados pela guarda e a imprensa registra

Momento polêmico: a rua é trancada pelos municipários

Por um momento, o trânsito é impedido

Aluna pede ajuda: precisam das aulas para ficarem aptos ao Enem. Pedem que o piso seja pago.

Protesto no monumento aos 200 anos

Nesta manhã, na praça, em frente à Prefeitura, mais uma vez o magistério municipal buscou apoio junto à comunidade levando até ela suas reivindicações e razões. A luta ganhou a parceria de alunos do ensino médio do Colégio Municipal Pelotense que, juntando-se ao movimento, tentaram ser recebidos pelo governo para que pudessem colocar suas preocupações, notadamente em relação às aulas e ao Enem no final do ano. As portas da prefeitura, no entanto, foram fechadas e permaneceram fortemente guardadas pelo serviço de segurança da Guarda Municipal. Como não se esperava tal impasse, vez que a querela é de natureza trabalhista, de classe, entre governo e magistério, e não entre prefeitura e alunos, leia-se comunidade em geral, causou espécie ver-se as portas cerradas, além da fala apenas de um dos lados, diante da total mudez do outro. Uma nova assembleia foi agendada para esta tarde, às 14:30, no Pelotense.

Por Maribel Felippe

terça-feira, 10 de abril de 2012

Pressão na Câmara

A professora Tânia leu um discurso, bastante inflamado, de uma outra professora, onde avaliava o movimento e conclamava os colegas a persistirem na luta

Na Sessão Ordinária desta terça-feira, dia 10, na Câmara de Vereadores, os municipários estiveram presentes mais uma vez para pressionar o legislativo em busca de apoio à causa. Presente na Casa Legislativa, o Simp  lotou as dependências do plenário para debater o piso salarial do magistério municipal. Os municipários necessitam que o Legislativo interceda junto ao Governo para que o diálogo se faça, rompendo-se, assim, o impasse em que se encontra a categoria.
Por Maribel Felippe

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ânimos alterados, os municipários encerram greve da categoria restando paralisado apenas o magistério

Assembleia cheia e...

...falas exaltadas dão novos rumos à luta


Hoje à tarde, no Pelotense, uma assembleia tensa, cheia de falas alteradas e de protestos, deliberou pelo fim da GREVE no que respeita aos pontos econômicos da data base, esta que tinha um limitador de tempo em função da proximidade das eleições. No entanto, com todos os diferenciais que lhe são peculiares, a categoria do magistério deliberou por continuar em greve até quinta-feira, quando haverá uma outra assembleia. Isso se dá pelo fato de que que o magistério segue com a luta pelo piso salarial nacional, um ponto da pauta cujo debate  não se limita em função do calendário eleitoral. Se mantém em pauta também a discussão da "composição de conflitos", que é a busca da autonomia dos trabalhadores decidirem em seu local de trabalho a forma da recuperação dos dias parados e o corte de ponto. Desta forma, a categoria segue mobilizada, devendo concentrar-se na câmara, nesta terça e na quarta, pela manhã, e reunindo-se em assembleia no Pelotense, na quinta-feira, dia 12, às 09 h.

Por Maribel Felippe

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Municipários na Câmara: segue o impasse

Enquanto o Simp dialogava com vereadores no Plenarinho

o agito no pátio lateral era grande

 a espera, no auditório principal, era ruidosa de falas e apitos

até que o vereador Adinho encerrou a sessão falando da nova proposta de reunião com o executivo

Nesta quarta-feira, 04 de abril, no final da manhã, os municipários, mais uma vez reunidos na Câmara de Vereadores, conseguiram que o vereador Roger Ney, da base do governo, se comprometesse a encaminhar uma reunião entre o Simp e o prefeito Fetter para retirar de votação o Plano de Carreira e avançar com a data-base. O Simp e os vereadores estiveram um bom tempo reunidos no Plenarinho da Câmara ponderando sobre os rumos do movimento, enquanto que , no auditório principal e no corredor lateral do prédio, a categoria aguardava ansiosa e fazendo barulho com ruidosos apitos. Aguarda-se o desfecho.

Por Maribel Felippe