Monte Castelo
Legião Urbana
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
Assim, nesse dia consagrado ao amor, nada melhor do que juntar-se aos grandes: ao grande compositor Renato Russo, ao maior poeta renascentista português e uma das mais expressivas vozes da nossa língua, Luís de Camões, e ao grande Apóstolo Paulo, cujas palavras têm encantado os leitores da Bíblia, o livro dos livros, através dos tempos.
E sobre o amor e os anjos, disse Paulo:
I may speak in tongues of men or of angels, but if I have no love, I am a sounding gong or a clanging cymbal. I may have the gift of prophecy and the knowledge of every hidden truth; I may have faith enough to move mountains; but if I have no love, I am nothing.
Eu poderia falar a língua dos homens e dos anjos, mas se eu não tivesse o amor, seria como um bronze que soa, ou como um címbalo que retine. Eu poderia ter o dom da profecia e o conhecimento de toda a verdade escondida; eu poderia ter fé suficiente para mover montanhas, mas se não tivesse o amor eu nada seria.
Fonte: The Revised English Bible with Apocrypha. Oxford University Press and Cambridge University Press, 1989.
2 comentários:
Só o Renato Russo para fazer uma "costura" assim: autores, letra e música fantásticas. Vale a pena clicar no link para o vídeo no Youtube, e ouvir mais uma vez esta belíssima composição que é um verdadeiro hino da minha geração. Parabéns, nem parece blog de colégio! Andersson.
Obrigada por seu comentário, Anderson! Continue participando.
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