Hoje pela manhã, na Câmara de Vereadores, mais uma vez os municipários se fizeram presentes na intenção de trancarem a pauta enquanto o executivo municipal não se propuser a negociar com a categoria. Com o apoio da esmagadora maioria de vereadores, os quais se sensibilizaram com a luta do funcionalismo e se colocaram a favor do trancamento da pauta do legislativo, os municipários, desta vez mais inflamados e motivados, falaram na tribuna e entoaram palavras de ordem. As falas presentes nos discursos foram claras no sentido de demonstrar a contrariedade em que se encontra a categoria. O professor Sérgio Negrão salientou a necessidade que a categoria tem de valer-se de constantes empréstimos para saldar dívidas e tratar questões de saúde. A funcionária Cláudia Correa, do segmento da Saúde, falou sobre o sucateamento do setor, dos postos de saúde e lembrou das funções de legislativo (legislar), judiciário (julgar) e executivo (executar e cumprir a lei), questionando, assim a não concessão do Piso aos professores, vez que só falta o executivo cumprir a lei. O vereador Adalim Medeiros classificou como falta de respeito uma situação onde um empregador não recebe seus funcionários para negociar. O vereador Ivan Duarte pediu que a Prefeitura pare de anunciar novos tempos, como se tudo na cidade estivesse muito bom, enquanto oferece redução de impostos para investidores e se descuida da categoria dos municipários. O vereador Beto da Z3 salientou que o lado da sua bancada é o lado dos trabalhadores. Os vereadores Adinho, Diaroni e Zilda Burkle manifestaram-se novamente pelo trancamento da pauta enquanto a negociação não for resolvida. O vereador Pedrinho sugeriu uma comissão de vereadores para interceder junto ao prefeito. Já o vereador Eduardo Leite, presidente da Câmara, propôs entrar em contato com o prefeito e tentar abrir um canal de comunicação. Quanto ao vereador Roger Ney, este, na contramão de seus colegas, insistiu em manter-se contrário ao trancamento da pauta. O contato dos vereadores com o executivo acabou sendo frutífero vez que conseguiram marcar, para amanhã às 11h, uma reunião entre Simp e Prefeitura.
Por Maribel Felippe
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