O professor Mário Sérgio Cortella encantou a todos com sua oratória (1)
Manteve a platéia atenta (2)
Num teatro lotado (3).
Na segunda-feira, 19 de julho, primeiro dia do encontro, o Teatro Guarany lotou para assistir a palestra do professor Mário Sérgio Cortella, da PUC de São Paulo. Ex-secretário de educação da cidade de São Paulo, e portanto acostumado às lutas e às dores da categoria do magistério, Cortella demonstrou grande conhecimento sobre seus pares e também cultura e oratória brilhantes ao fazer citações de grandes escritores, como João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e François Rabelais, bem como de grandes compositores de ópera, como Puccinni. Com a tarimba de quem trabalhou com o mestre Paulo Freire, Cortella é autor de vários livros com a temática da educação, e dono de uma filosofia que incita a plateia ao entusiasmo pela profissão. Calou a todos ao dizer: Afaste-se dos velhos, mas junte-se aos idosos! Querendo com isso dizer que os professores devem evitar a companhia daqueles, dentre seus pares, que já deixaram de sonhar. Ao contrário, devem unir-se àqueles que, qualquer que seja a idade que tenham, vibram com o entusiasmo da vida em abundância. Discutindo a temática A relação Sociedade/Escola: alguns apelidos circunstanciais, o professor chamou a atenção para os três olhares que se pode ter para a educação: o otimismo ingênuo, que entende que a escola é solução para tudo, o pessimismo ingênuo, que entende que a escola não tem poder nenhum, e o otimismo crítico, que se caracteriza pela capacidade de se fazer pela educação tudo o que realmente pode ser feito. Disse ele ser este último o caminho onde se deve atuar e citou como exemplo as experiências relatadas neste encontro do Poder Escolar. Segundo ele, não nascemos prontos, vamos nos fazendo no decorrer da vida e esta só vale se for vida em abundância. Sabiamente disse não haver neutralidade em educação e, justificando sua fala citou Apocalipse, capítulo III, versículo XVI : " Deus vomitará os mornos!"
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Ilustram esta postagem matéria de capa do jornal Diário da Manhã (1) e nota de capa (2) e matéria da página 12 (3) do jornal Diário Popular, ambas edições do dia 20 de julho de 2010.
Por Maribel Felippe
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