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Para testemunhar um momento emocionante, enfrentamos a fria manhã |
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juntamente com centenas de pessoas. |
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Fotógrafos e cinegrafistas embarcados buscavam o melhor ângulo |
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Dilermando Freitas, do Griôt Pelotas e Projeto Cabobu, de mão no sopapo, preparou a trilha sonora |
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O médico e empresário Marcos Gomes, do Parque Gaúcho de Gramado, falou sobre a travessia antes de interpretar o peloteiro, desfazendo-se de suas vestes e jogando-se nas águas geladas do arroio para, a nado, conduzir a pelota e seu passageiro até a outra margem. |
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O jornalista Clayton Rocha, idealizador da travessia, discursa emocionado constatando o grande interesse da multidão em acompanhar um fato até então inédito. |
Hoje, 07 de julho de 2012, dia em que nossa cidade completa 200 anos, nosso Blog se fez presente na demonstração da travessia da pelota através das águas geladas do Arroio Pelotas. A manhã inóspita, forçada em um inverno daqueles que só gaúcho aguenta, não foi suficiente para afastar das margens do arroio uma população afoita e curiosa, prestes a testemunhar a encenação de um fato histórico inédito: a utilização do meio de transporte que deu origem ao nome da cidade de Pelotas. No momento em que a pelota foi lançada à água e iniciou-se o nado do peloteiro transportando seu passageiro, a assistência, que passara a manhã em ansiosa espera, prendeu a respiração por exatos 1:48 minutos, só explodindo em aplausos quando o enregelado condutor e seu transportado enfim chegaram à outra margem e se pôde evidenciar a performance da rudimentar embarcação. Confeccionada a partir de um couro inteiro de boi e com armação de madeira, a pelota podia transportar um passageiro ou uma carga de 15 arrobas, ou aproximadamente 220 kg. O artesão responsável pela recriação da pelota é o pelotense Rodrigo Lobato Schlee, que atualmente é o responsável técnico pelo Parque Gaúcho de Gramado, instituição que atendeu ao chamamento do jornalista Clayton Rocha, presidente da Comissão UFPel/200 anos de Pelotas, que idealizou a travessia.
Por Maribel Felippe
2 comentários:
Isso sim é uma verdadeira máquina do tempo! Se para adultos deve ter sido um espetáculo, imagine para crianças e jovens!! Presenciar a história secular se rematerializar por alguns minutos e descobrir um pouco sobre a dureza da vida daqueles que estavam realmente na base da riqueza que fundou a cidade...
Verdade, Angela! Por isso que foi legal ter assistido! Não teve quem não se emocionasse ao imaginar o que devem ter passado aquelas pessoas, aqueles escravos, em travessias tão difíceis no nosso clima gaúcho.
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