quinta-feira, 21 de março de 2013

Professora Regina, da nossa escola, participa de encontro sobre educação no campo em Santa catarina







A professora Regina Batista, que representa a nossa escola no Projeto Observatório do Campo coordenado pela Universidade Federal de pelotas participou do Encontro Educação do campo dias 18,19,20 março em Santa Catarina. No texto a seguir a professora Regina faz uma síntese do que ocorreu no encontro:
“Educação do campo, no campo, Uma educação para e com o sujeito e em seu espaço.”
Pelo menos queremos ter direito de começar a enxergar como seria a escola dos nossos sonhos. Queremos ter o direito de sonhar e nos mover em direção, deste sonho. E também sonhar mais do que com uma nova escola, por que esta nova escola só poderá ser integralmente construída numa nova sociedade (Roseli Salete Caldart)
Os três dias do encontro dos pesquisadores em educação do campo foi muito produtivo. Tivemos palestra com o Professor Carlos Brandão, sobre metodologia da pesquisa – ação. O professor permaneceu durante os três dias contribuindo com as discussões. Apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelo observatório dos três Estados. Apresentação do relatório do IDEB dos três estados realizados em 30 escolas e síntese dos três dias, avaliação, planejamento e encaminhamentos do projeto pelas coordenadoras, também avaliação coletiva pelas três regiões do evento.
Foi feita uma acolhida aos três observatórios com uma dinâmica que ressalta a importância da construção coletiva. Aproveitando o único momento de sol do evento. Em seguida uma declamação com o título ‘Homenagem aos desajustados” de autoria de Pietro F. Cabreira, pesquisador de Santa Catarina.
Na palestra o Professor Brandão ressalta que numa pesquisa-ação é importante conviver com os sujeitos pesquisados para entender, que o ser humano não deve pode ser medido quantitativamente, pois ele tem muito mais a oferecer. Que a pesquisa-ação é participante, não é aplicação e interpretação de questões previamente realizadas pelo pesquisador, todos são instrumentos de pesquisa na subjetividade e não só na objetividade do instrumento.
A explicação para os diferentes índices do IDEB nas diferentes regiões foram observado nos relatos das escolas que explicavam os motivos para os altos e baixos índices. Sobre as apresentações das escolas das três regiões houve uma diversidade grande de ações dentro da proposta de educação do campo. Todas as escolas fizeram a contextualização histórica do município, da localidade onde estão inseridas as escolas para entender o processo de sua constituição numa totalidade e o processo dos sujeitos no contexto histórico. No caso da nossa foi apenas local devendo a exemplo das demais ser ampliada. Após as contextualizações foram apresentadas as ações desenvolvidas pelas escolas dentro das diferentes pesquisas para qualificar as ações.. No âmbito geral os problemas apresentados pelas escolas são de ordem política, pedagógica, cultural, e econômica. As experiências foram muito ricas e trouxeram muitas ideias para a organização e continuidade das atividades em nossa escola. Apesar do tempo sombrio e chuvoso, o convívio com as pessoas dos diferentes estados estava muito mais calorosa, colaborativa e integrada.

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