quinta-feira, 22 de abril de 2010

Terra à vista!

Monumento em Lisboa homenageia os gajos que enfrentaram
mares desconhecidos para ampliar as fronteiras de Portugal
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Foi num dia 22 de abril que um marujo gritou assim, bem alto, para que o comandante da frota pudesse ouvir: Terra à vista! bradou o gajo. Depois de terem partido a 9 de março, de Belém, deixando para trás mães, filhos e noivas, os homens da equipe comandada por Pedro Álvares Cabral chegaram a uma terra, para eles, nova. Eles tinham passado muito além do Cabo Bojador, na África. Nas muitas noites que navegaram, não avistaram terra, somente a beleza do céu refletida no mar. Fernando Pessoa descreve com maestria a saga desses homens no poema Mar Português, (clique aqui para ler) que o Blog publicou na postagem do dia 25 de fevereiro deste ano. Outro português que tambem cantou esta saga em versos foi Luiz Vaz de Camões, na sua obra Os Lusíadas. Em homenagem a eles e a nós, publicamos a primeira estrofe de
Os Lusíadas - Canto I.
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As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
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Colaborou
Luiz Carlos Vaz,
Jornalista.
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