O encontro de escolas do campo, realizado em nossa escola ontem, momento em que as quatro escolas rurais trocaram experiências, foi mediado pelas professoras doutoras Conceição Paludo, da Faculdade de Educação, e Rosa Elane Lucas, do ICH, ambas da UFPel. Interessadas em discutir os projetos pedagógicos das escolas participantes, as professoras buscaram ouvir e interpretar os relatos feitos pelas entidades envolvidas. A professora Conceição Paludo citou a fala do sociólogo Florestan Fernandes, para quem a universidade deve funcionar como um polo cultural da comunidade onde está inserida. Para as professoras, a escola não deve reforçar a visão capitalista da sociedade, mas sim proporcionar uma visão socializadora e humanizadora. Não deve funcionar como fator consolidador da divisão de classes. Segundo Rosa Lucas, deve haver uma via de duas mãos entre comunidade e escola, onde uma possa respaldar e refletir a outra. Pelo que as professoras ouviram na fala preocupada dos professores presentes, elas com certeza puderam perceber a questão da descaracterização das escolas do campo que hoje muito poucos aspectos rurais mantêm, podendo em muitos casos equiparar-se às escolas da periferia das cidades. Questionamentos como os que foram promovidos no encontro citado são muito importantes e necessários. As escolas do campo têm muito a dizer e ouvir.
2 comentários:
paara que haja um amão de mão duplka é necessário, que haja uma mobilização desta comunidade , para que ela, juntamente comaescola possa realizar um aproposta bem típica, ccom recursos propios e tambem culturais. Leandra Maaaria Bertoglio, ex aluna da Professora doutora conceição Paludo, Atualmente aluna da pedagogia da Unisinos.
Com certeza, Leandra! Obrigada por seu comentário!
Postar um comentário